Outra Vez Eu!
OUTRA VEZ EU!
Eu que surgi do nada,
célula que gerou outras iguais,
veias que outras criou,
nasci, cresci, vivi
e estou pronta para morrer.
A lei natural da vida.
Sinto que de mim,
nunca ninguém quis saber...
saber aquilo que fui,
nem descobrir o que sou.
Mas eu,
talvez porque surgi do nada
vivo do ar.
Ar sufocante que asfixia a vida,
aquele que espalha odor
do ódio que não sinto,
o mesmo que embriaga a ternura
que não conheço,
mas sinto.
É este ar asfixiante que vai
enchendo de nada o vazio,
para que no vazio eu não viva.
Eu sou alguém,
sinto-me gente,
riu quando estou triste
e choro quando contente.
Portanto,
não estou vazia de nada
pois continuo a viver
apesar de por tudo sofrer.
Aqui neste infinito de nada,
vejo o mundo tal qual ele é.
Não me agrada,
mas é nele que me insero.
Mas se daqui é o devir,
eu, capaz de florir em nada,
tenho pouco a descobrir.
Mas, então eu...
Que sou eu?
Não sou nada.
Sou apenas
Vagabunda de estrelas que
cantando máscaras de chuva
em madrugadas de desespero
de mãos estendidas vai pedindo
justiça e não clemência.
Arquivadas na mente
da vida que é minha,
folheio páginas já amarelecidas pelo tempo
e recordo o passado,
algumas tocadas de amor,
amizade e alegria,
outras porém rasgadas pela dor
manchadas de suor e sangue...
Portanto,
que esta página de hoje encerre
o ódio que se deposita
nos outros por nada
porque se vive numa sociedade injusta
cheia de muito.
Eu que surgi do nada,
célula que gerou outras iguais,
veias que outras criou,
nasci, cresci, vivi
e estou pronta para morrer.
A lei natural da vida.
Sinto que de mim,
nunca ninguém quis saber...
saber aquilo que fui,
nem descobrir o que sou.
Mas eu,
talvez porque surgi do nada
vivo do ar.
Ar sufocante que asfixia a vida,
aquele que espalha odor
do ódio que não sinto,
o mesmo que embriaga a ternura
que não conheço,
mas sinto.
É este ar asfixiante que vai
enchendo de nada o vazio,
para que no vazio eu não viva.
Eu sou alguém,
sinto-me gente,
riu quando estou triste
e choro quando contente.
Portanto,
não estou vazia de nada
pois continuo a viver
apesar de por tudo sofrer.
Aqui neste infinito de nada,
vejo o mundo tal qual ele é.
Não me agrada,
mas é nele que me insero.
Mas se daqui é o devir,
eu, capaz de florir em nada,
tenho pouco a descobrir.
Mas, então eu...
Que sou eu?
Não sou nada.
Sou apenas
Vagabunda de estrelas que
cantando máscaras de chuva
em madrugadas de desespero
de mãos estendidas vai pedindo
justiça e não clemência.
Arquivadas na mente
da vida que é minha,
folheio páginas já amarelecidas pelo tempo
e recordo o passado,
algumas tocadas de amor,
amizade e alegria,
outras porém rasgadas pela dor
manchadas de suor e sangue...
Portanto,
que esta página de hoje encerre
o ódio que se deposita
nos outros por nada
porque se vive numa sociedade injusta
cheia de muito.
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